Importante comunicado da Organização Mundial da Saúde sobre a vacina
Importante comunicado da Organização Mundial da Saúde sobre a vacina
Falar sobre a obtenção de doses da nova vacina contra o Corona vírus, que atingiu a população do globo de todo o mundo e infectou milhões delas, tornou-se a principal preocupação da humanidade nos dias de hoje para conter a propagação da pandemia, e com o lançamento de campanhas de vacinação em todo o mundo, a Covid 19 recorreu a novas mutações que obrigaram a ciência e os cientistas a procurarem formas de aumentar a eficácia da vacina contra este misterioso visitante.
Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde anunciou, nesta segunda-feira, que não deve ser descartada a obtenção da terceira dose para combater o mutante.
A chefe do departamento de imunidade da organização, Catherine O'Brien, disse em uma reunião do Parlamento Europeu via link de vídeo, que a coordenação deve ser feita entre os testes de vacinas e as instituições de controle no mundo.
É relatado que cada uma das vacinas Pfizer/Biontech e AstraZeneca deve ser administrada à pessoa em duas doses, separadas por algumas semanas. Enquanto a vacinação Johnson & Johnson é suficiente para uma única dose.
Impulsionar vacinas
E o chefe dos esforços da Grã-Bretanha para sequenciar os genomas de Corona era que haveria a necessidade de vacinas de reforço regulares contra o vírus emergente por causa das mutações que o tornam mais transmissível e mais capaz de escapar da imunidade humana.
Sharon Peacock, que lidera a COVID-19 Genomics UK (COG-UK), que sequenciou metade dos genomas do vírus emergente globalmente até agora, disse que a cooperação internacional é essencial na batalha "gato e rato" com a Corona.
Peacock acrescentou à Reuters: "Temos que entender que sempre teremos que obter doses de reforço, porque a imunidade ao vírus Corona não dura para sempre".
Lidando com modificadores de vírus
Para isso, ela explicou: "Já estamos modificando as vacinas para lidar com o que o vírus faz em termos de evolução, então existem variantes emergentes que têm uma combinação de maior transmissibilidade e capacidade de evadir parcialmente nossa resposta imune".
Ela enfatizou que estava "confiante de que doses regulares de reforço serão necessárias para lidar com variáveis futuras, mas a velocidade da inovação das vacinas significa que essas doses podem ser desenvolvidas em ritmo acelerado e disseminadas para a população".
Vale ressaltar que o coronavírus emergente, que já matou 2.65 milhões de pessoas em todo o mundo desde seu surgimento na China no final de 2019, sofre mutação uma vez a cada duas semanas, mais lentamente que a gripe ou o HIV, mas isso é suficiente para exigir modificações nas vacinas.
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