Em breve... iremos dizer adeus parcialmente aos carregadores de telefone
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Em breve... iremos dizer adeus parcialmente aos carregadores de telefone
Se você é alguém que sofre constantemente com o esgotamento rápido da bateria do seu celular, aqui está a boa notícia que promete manter seus smartphones carregados por um mês antes de ficar sem energia.
Cientistas da Universidade de Cambridge começaram a trabalhar no desenvolvimento de um chip eletrônico que possa funcionar de forma tão eficiente que os dispositivos só precisem ser carregados 12 vezes por ano.
Vaire, o braço comercial da equipe, é uma das 12 start-ups de semicondutores apoiadas pelo governo para colocar a Grã-Bretanha na vanguarda deste tipo de indústria.
O ministro da Tecnologia, Paul Scally, disse que os semicondutores são a “base” do mundo moderno, vitais em tudo, desde a alimentação de carros elétricos até o combate a doenças.
Hoje ele anunciou um programa de dois anos, no valor de £ 1.3 milhão, que orientará um punhado de start-ups para ajudá-las a “revolucionar” a vida do povo britânico. Entre elas está a MintNeuro, uma empresa que inventou um minúsculo implante cerebral do tamanho de um grão de pimenta que pode ajudar... Pacientes que sofrem de doenças como doença de Parkinson e epilepsia.
Energia zero
O microchip “Vaire”, que pode melhorar a vida útil da bateria dos smartphones, é ideia de uma equipe de matemáticos da Universidade de Cambridge, segundo noticiou o jornal britânico “Daily Mail”.
A ideia é baseada no design de um processador com chip de silício que requer quase zero energia para funcionar, o que significa que há menos necessidade de uma bateria melhor.
Embora haja pouca informação sobre isto no domínio público até agora, Sean Redmond, CEO da SiliconCatalyst.UK, que está a gerir o projecto, disse: “Se eles conseguirem realmente cumprir esta promessa, significa que teremos um telemóvel que vai durar um mês, não um dia.
Ele acrescentou: “Ninguém no mundo hoje foi capaz de realizar isso em um chip semicondutor – se alguém puder fazer isso, esta equipe de Cambridge, no Reino Unido, será capaz de fazê-lo”.
Vale ressaltar que dispositivos semelhantes têm sido usados há décadas, por exemplo, implantes cocleares para surdos e estimuladores cerebrais profundos para ajudar pessoas com doença de Parkinson a lidar com tremores.
Mas a tecnologia por trás dele também não avançou muito, exigindo um longo fio sob a pele que se conecta a uma placa de circuito e a uma bateria alojada em uma enorme caixa de metal do tamanho de uma caixa de fósforos.