Adeus aos sintomas da depressão pós-parto
Adeus aos sintomas da depressão pós-parto
Adeus aos sintomas da depressão pós-parto
Não há dúvida de que a “depressão pós-parto” é considerada um dos problemas mais proeminentes que uma mãe pode enfrentar após dar à luz o seu feto, mas surgiram boas notícias que podem acabar com este problema.
Os pesquisadores descobriram que dar à mãe um derivado de cetamina após o parto contribui para reduzir a incidência de episódios depressivos maiores, de acordo com um estudo publicado na quinta-feira no British Medical Journal.
O estudo acrescentou que mães com depressão pré-natal que tomaram uma dose única baixa de esketamina logo após o parto levaram a uma redução de três quartos nos episódios depressivos maiores.
Também continuaram que o ensaio clínico realizado na China mostrou que se trata de evitar a depressão pós-parto em mães que anteriormente sofreram sintomas de depressão durante a gravidez, que é uma forma da chamada depressão pré-natal que muitas vezes continua após o nascimento da criança.
Para testar a eficácia deste medicamento na redução da depressão pós-parto, os investigadores formaram um grupo que incluiu centenas de mães que sofreram de sintomas de depressão durante a gravidez. 40 minutos após o parto, metade delas recebeu uma injeção de esketamina, enquanto a outra metade recebeu um placebo. Após 42 dias, um episódio depressivo grave foi registrado em menos de 7% do primeiro grupo, enquanto a porcentagem atingiu um quarto no grupo. segundo grupo.
Muitos casos de efeitos colaterais foram observados, mas desapareceram rapidamente em menos de um dia.
Embora estes resultados confirmem a eficácia da escetamina neste campo, existem vários elementos que limitam a sua fiabilidade por muitas razões.
Injeção e polêmica
Vale ressaltar que o medicamento “esketamina”, que costuma auxiliar na melhora do estado psicológico, é utilizado neste caso na forma de injeção, como base para um produto anestésico, já que a Food and Drug Administration dos EUA já aprovou seu usar como antidepressivo.
Em contrapartida, esse medicamento causa polêmica quanto à sua falta de eficácia contra tipos de depressão mais resistentes, bem como efeitos colaterais neuropsiquiátricos, como dificuldades de fala ou transtorno dissociativo (transtorno de personalidade múltipla).